segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia dos Namorados no Beijupirá!


O Beijupirá nasceu em Porto de Galinhas e desde 1991 encanta pessoas de todas as partes do mundo com sua culinária de mixira - que em tupy quer dizer mistura. Sua cozinha além de criar também miscigena temperos e culturas, sem perder sua identidade tropical e lúdica.
A casa de Olinda difere um pouco dos outros empreendimentos do Beijupirá (em Porto de Galinhas, Carneiros e Noronha): a decoração é mais clean e privilegia a paisagem dos telhados, casarios e coqueirais da cidade alta. Para ter acesso ao restaurante, um bondinho leva o cliente pela encosta do terreno íngreme da Pousada do Amparo, num dos pontos turísticos mais charmosos do Nordeste.
À frente do menu, adaptado, com algumas diferenças dos restaurantes da praia, está o paulista Eduardo Santos que, junto a sua sócia, Adriana Didier, elabora e faz a coordenação gastronômica das três casas. 
Os frutos do mar são os astros do menu principal e ganharam o nome de “Bloco dos frutos do mar - Tô nem aí, Poseidon!”, uma referência divertida à festa mais famosa da cidade e ao deus dos mares.
Sem dúvida, um lugar delicioso para passar o Dia dos Namorados, não acham? Veremos...
O restaurante é, de fato, bem bonito. O salão climatizado dispõe de poucas mesas e lota com facilidade. Na adega, uma única mesa com 10 lugares é a aposta certa para uma renião super aconchegante. Para aqueles quem não fazem questão de ar condicionado, uma excelente opção é a área externa que garante uma vista privilegiada do local.
Os preços são de assustar - e olhem que eu não me assusto com facilidade, rs. A porção de macaxeira crocante - vulgo, frita -, com 8 pedaços bem pequenos, sai por R$ 20,00 reais. Um copo de suco custa R$ 7,00 reais - o de abacaxi com hortelã, considerado especial, custa R$ 10,00 reais. No menu principal, nenhuma opção custa menos de R$ 50,00 reais. O Bobó de Lagosta com Manga, por exemplo, sai por R$ 115,00. Lembrando que todos os pratos da casa são individuais!
Minha escolha foi a Moqueca de Camarão que, na minha opinião, não estava nos seus melhores dias. De acompanhamento, arroz branco e farofa de dendê. Detalhe: não pensem que fui agraciada com lindas e generosas porções de arroz e farofa. O montinho de arroz me lembrou, pelo formato, um bolinho de petit gateau e a "pitada de farofa" veio em cima do arroz. Tudo isso pela bagatela de R$ 56,00 reais.
Das outras pessoas que estavam comigo na mesa - 5 ao todo -, só duas delas gostaram de verdade do prato. Uma, pediu Moqueca de Polvo e a outra, Forró de Polvo - polvo no leite de coco com feijão verde, bacon crocante, farofa de cuzcuz temperada e arroz. Pelo visto o dia estava mesmo para polvo!
É lógico que ninguém quis arriscar pedir sobremesa no Beijú e, de comum acordo, resolvemos adoçar o paladar em outro lugar do sítio histórico - post em breve. Sem dúvida, a melhor escolha do dia!!!
Ahhh...quando estávamos saindo avistamos um jarro com diversas rosas vermelhas e uma amiga minha - Renatinha, oi! - resolveu pedir uma a uma funcionária do restaurante e... pasmem! As rosas só seriam distribuídas à noite. Super discriminação com a clientela do almoço! Que tal?!
Quem conseguir andar naquele elevador/bondinho me diz se é legal ou não. Não posso falar a respeito porque, para variar, ele estava quebrado.
Lugar interessante, atendimento legal, comida mais ou menos e preço inversamente proporcional à quantidade e qualidade.
Avaliação: REPROVADO PELO MINISTÉRIO DAS DELÍCIAS!

End.: Módulo 2 da Pousada do Amparo (por trás da igreja da Academia Santa Gertrudes).

Um comentário:

  1. Decepção.Resume o que senti naquele almoço...era um dos lugares que queria tanto conhecer,conheci,mas não volto.Não somente pelo preço...mas principalmente pelo atendimento,qualidade,e diferencial que um restaurante nesse "nível"precisa ter.Não indico.
    Muito bem escrito Fá,parabéns e apoioada!

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